Essa é uma daquelas perguntas que a resposta se encontra no enunciado. Inovação nos dia de hoje é um dos principais métodos para entrar ou se estabelecer no mercado. Isso porque estamos em época das grandes concorrências e da mudança brusca de mercado. O que era novidade ontem, torna-se obsoleto amanhã. Nós estamos em constante evolução e o nosso estilo de vida precisa acompanhar nossos passos largos rumo à mudança. As empresas e empreendedores, independente do porte, precisam enxergar de forma sistemática o que está atrapalhando o estilo de vida atual e o que pode ser feito para facilitar o dia a dia do consumidor. Os empreendedores precisam inovar!
Para começar, inovar não consiste em criar algo do zero e não é apenas ter uma ideia revolucionária que ninguém nunca pensou antes. Inovar é mudar de direção quando você segue a anos por uma mesma rua, é atender de uma forma diferente, é pensar em uma solução que beneficie seu negócio e seus consumidores, é pensar: “qual o impacto do meu negócio no mundo?”. Você que é empreendedor precisa saber que inovar é fazer todos os dias o “exercício do olhar”. Primeiro o olhar para si: o que você quer lançar no mundo? O que você acha importante? Quais são os seus valores indiscutíveis?. Depois disso, o olhar pro mundo: como seu serviço pode impactar de forma positiva (seja o meio ambiente, a sociedade, um mercado)? O que tem atrapalhado o meio que deseja impactar? Quais assuntos estão sendo discutidos? Quais pautas e bandeiras você deseja levantar em prol de um impacto real e positivo? E claro, olhar para o consumidor: quem vai consumir seu serviço? Qual o estilo de vida dessas pessoas? O que elas querem e mais ainda: o que elas precisam (e talvez nem saibam) para melhorar seu dia a dia? No que elas acreditam? Quais são os valores delas?. Essas são perguntas importantes e vão te ajudar a nortear os pensamentos e planejamento do seu empreendimento.
Inovação disruptiva o que é e como se beneficiar
Inovação disruptiva é uma teoria criada por Clayton M. Christensen, um professor de Harvard que fez uma pesquisa sobre a indústria do disco rígido. Sim, essa não é uma teoria atual, se formos pensar no ritmo acelerado das coisas, foi criada antes da virada do milênio e popularizada pelo livro O Dilema do Inovador, 1997, de Christensen.
A inovação disruptiva está ligada a uma forma de inovar que transforma o mercado oferecendo serviços de forma simplificada, prática e possibilitando o acesso do consumidor ao serviço. As empresas que estão ligadas a esse modelo de inovação, vêm principalmente suprir a defasagem de serviços inacessíveis e muitas vezes ultrapassados e desinteressantes. Além disso, modelos inovadores, criam e levantam um mercado inteiro, além de gerar empregos e até mesmo criar novos cargos e funções.
Podemos citar inúmeras empresas com casos e anticasos de inovação. Você provavelmente deve se lembrar da KODAK que perdeu espaço por não caminhar rumo à inovação, mesmo sendo precursora no modelo de câmeras digitais, engavetou o projeto e continuou a vida como se a tecnologia não tivesse batido em sua porta. Anticasos como esse nos ajudam enxergar, mais uma vez, que: empresas que não acompanharam a evolução e as novas necessidades dos consumidores não conseguem se sustentar no mercado.
Sobre inovação podemos destacar: A Nubank e seu cartão totalmente online e sem taxas; os serviços de Streaming; aplicativos de consultas médicas; portais online e coletivos de troca de experiências entre professores e alunos; serviços de transporte compartilhado, entre tantos outros.
Sobre a inovação disruptiva, existem algumas práticas que você pode utilizar para seu negócio: Primeiro você deve pensar como a tecnologia pode tornar um tipo de serviço mais acessível? Por exemplo: em 2015 eu e um amigo que trabalhava na mesma empresa que eu resolvemos criar uma startup, nosso serviço seria um aplicativo para acabar com as filas nas praças de alimentação em Shoppings Centers, fizemos tudo bonitinho: planejamento, pesquisa, previsão de viabilidade, chegou no investimento, ficamos empacados. O resultado foi: 2 anos depois uma empresa apareceu com um serviço bem semelhante ao que estávamos planejando. Por falta de planejamento, investimento, o fato é que perdemos o bonde e uma outra startup que também “exercitou o olhar” para a mesma situação pode colocar em prática. Segundo: você precisa viabilizar o consumo de um serviço. Existem muitas pessoas que não consomem determinados tipos de serviço porque não conhecem, é uma realidade distante da realidade delas, é muito caro, o acesso é restrito… Então quando você estrutura o seu negócio é importante pensar em quem você está impactando e como está impactando.
Artigo por: Vanessa Fontes, redatora publicitária